57-CRISTAL
Todo o teu ser me engole
Doce gole de prazer
Convexa pílula sem bula
Nua dose de volúpia
Tua gula é de laser
Cada caverna profunda
Quebra uma lei rotunda
E uma noite moribunda
Suga o dia
No seio da teoria fria
Morre mais um Platão
Sem pão vem a nostalgia
Álgebra sombria
Penumbra de ilusão
O vulcão da garganta
Acalanta
Kant canta
Lazer vira pranto
Em cada canto
Se o encanto da saudade fala
O fino fio da mortalha espreita
Tudo o que é torto endireita
Quando o mito cai
O grito é infinito
Quando cala
E não sai
A saia se esvai no vento
Arraia raia o Sol
O arrebol da praia
Cheio de sabor e sal
Colore as dores incolores
Do teu corpo de cristal
Ateu Poeta
30/12/2018
Nua dose de volúpia
Tua gula é de laser
Cada caverna profunda
Quebra uma lei rotunda
E uma noite moribunda
Suga o dia
No seio da teoria fria
Morre mais um Platão
Sem pão vem a nostalgia
Álgebra sombria
Penumbra de ilusão
O vulcão da garganta
Acalanta
Kant canta
Lazer vira pranto
Em cada canto
Se o encanto da saudade fala
O fino fio da mortalha espreita
Tudo o que é torto endireita
Quando o mito cai
O grito é infinito
Quando cala
E não sai
A saia se esvai no vento
Arraia raia o Sol
O arrebol da praia
Cheio de sabor e sal
Colore as dores incolores
Do teu corpo de cristal
Ateu Poeta
30/12/2018
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